Santo Antônio volta a ter conflito com funcionários
Data da notÃcia: 28/10/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111029g1.jpg[/IMG] (Da Redação) Os protestos de funcionários da Usina de Santo Antônio que resultou em vários ônibus quebrados e um queimado iniciaram-se após os trabalhadores do período noturno serem informados de que o pagamento das horas extras havia sido cortado. O tumulto começou ainda na noite da última quinta-feira (27). Os novos conflitos ocorrem sete meses após os tumultos generalizados na Usina de Jirau, que começou após a agressão a um trabalhador. Esse fato desencadeou em protestos por melhorias salariais e a demissão de centenas de operários. A Usina ficou parcialmente destruída e a Polícia chegou aos líderes do movimento. Os protestos em Santo Antônio foram gerados por questões salariais, relatam trabalhadores.
A Polícia Militar acompanha os protestos. Funcionários da obra estão saindo das frentes de trabalhos e indo embora, pois se recusaram a voltar ao serviço ainda ontem (28).
A assessoria de imprensa da Santo Antônio Energia, encaminhou em nota o comunicado sobre a situação do andamento do conflito. Informações coletadas do local dão conta de que já não existe mais clima de tensão e que a situação já se normalizou.
Conflitos e tensão nos canteiros de obras das usinas do rio Madeira são sempre motivos de preocupação por parte da Polícia Militar de Rondônia, pois no último mês de abril, um tumulto semelhante no canteiro de obras de Jirau resultou em vários alojamentos queimados, evasão de funcionários e até fechamento da BR-364.
[B]NOTA OFICIAL [/B]- O Consórcio Construtor Santo Antônio informa que na madrugada de ontem (28), um pequeno grupo de trabalhadores iniciou um tumulto no canteiro de obras da UHE Santo Antônio. Para garantir a segurança dos demais trabalhadores, o Consórcio decidiu suspender todas as atividades, o que foi feito de forma pacífica. As atividades foram suspensas e o Consórcio está em contato com o Sticcero (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Civil do Estado de Rondônia) que informou não ter recebido nenhuma reclamação oficial por parte dos trabalhadores.
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